Quieto, inquieto-me
volvo ao sal
e ao negro de dias passados
o presente sabe-se mal,
a dias envenenados
falta talvez hoje
para que chegue amanha
para que chegue de hoje
e possa ser amanhã
Inquieto, acalmo-me
de choro na mão
as pestanas molhadas de mais
no peito ainda pesa o sal
e o olhar queda-se igual
falta talvez o calor
para que chegue a calma
para que chegue de ardor
que já me sufoca a alma
1 comentário:
Meu poeta favorito,
A tua poesia tem muito sentimento!
Gosto de a ler e tentar dar-lhe as minhas interpretações. É interrogativa e absorvente, é comovente e intima. É tua, mas agora também é minha é de todos que a leêm.
mamy
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