Ferra os dentes no sol quente
cerra os olhos no olhar que mente
Enche o peito do fogo que mata
deixa no chão a verdade que falta
O medo, o medo
rói e corrói
treme em segredo
moi e remoi
e tudo pinta de negro
doi e destroi
e não deixa em sossego
Bate as palpebras em retirada
respira fundo de dentro do nada
fecha em ti o mundo branco perdido
elimina do som todo o ruído
2 comentários:
Mas respira, abre os olhos e avança.
Não há medo que nos possa vencer.
Todos temos medo, alguns de nós olhamo-lo nos olhos e seguimos em frente!
Abraço para o meu poeta preferido
abre as pálpebras que o medo desaparece.
gosto do ritmo :)
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