sábado, 5 de janeiro de 2008

Medo Desmedido

Berra aos ouvidos de toda a gente
cospe na cara do mundo doente
rasga do pescoço a pesada gravata
larga no chão a dor barata

O medo, o medo
queima e teima
pinta o olhar de azedo
fuma e exuma
todo o desprezo
derrama e inflama
no peito o apego

Queima as pestanas numa embuscada
mata a felicidade numa pancada
deixa em ti tudo fodido
fica a ecoar só o som de um ganido

2 comentários:

styska disse...

gosto mais deste. tem mais garra, mais força para lutar contra o próprio medo.

gosto, gosto :)

SA. disse...

eu por acaso goste0i0 mais do outro

(o facto de ele ter escrito "fodido" não tem nada a ver.
mesmo.)