sábado, 5 de janeiro de 2008

Medo Medido

Ferra os dentes no sol quente
cerra os olhos no olhar que mente
Enche o peito do fogo que mata
deixa no chão a verdade que falta

O medo, o medo
rói e corrói
treme em segredo
moi e remoi
e tudo pinta de negro
doi e destroi
e não deixa em sossego

Bate as palpebras em retirada
respira fundo de dentro do nada
fecha em ti o mundo branco perdido
elimina do som todo o ruído

2 comentários:

Flash disse...

Mas respira, abre os olhos e avança.
Não há medo que nos possa vencer.

Todos temos medo, alguns de nós olhamo-lo nos olhos e seguimos em frente!

Abraço para o meu poeta preferido

styska disse...

abre as pálpebras que o medo desaparece.
gosto do ritmo :)