sábado, 17 de abril de 2010

Primavera de flor adormecida

Com o peito a trovejar
chuva a escorrer nos dedos
com a força de mil anos
os olhos perdidos em mim

Os músculos tremem sem medo
com o vento que de ti sopra
abaixo do peito tudo se desfaz
acima do peito respira-se pouco

Esconde-te no teu olhar
arredonda o cabelo na orelha
e sorri daquela maneira antiga

Para que te possa beijar
e parar de engolir ar
para me alimentar de ti

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostava tanto de te ouvir recitar os teus poemas, tão bonitos, como este por exemplo...

amo-te filho
mamy