sábado, 3 de abril de 2010

Ainda hoje, és tu.

É já irremediavelmente tarde
amontoa-se já demasiada areia
que corre sempre amargamente
desde que não é possível

Lágrimas fundas e amarelecidas
peitos cansados, desfalecidos
bocas secas, sem palavras
mãos retorcidas, vazias

Herança pesada de um dia
bagagem amarga de hoje
estrada cruel de amanhã

Corações cheios, eternos
Sorrisos inteiros,sinceros
um amor, de encher cadernos

1 comentário:

styska disse...

às vezes não sei o que pensar das coisas que fazem de ti poeta... gosto sempre de te ler. acho que vou pensar só nisso!
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