terça-feira, 13 de julho de 2010

absoluto

encontra-te comigo
na palma da mão
da ponte vermelha
que nos faz dois

sorrio-me contigo
no sonho etéreo
da fome cinzenta
que clama inépcia

escondo-me só
no ventre abafado
que apaga o fim

escondo-te sempre
no olhar absoluto
que é parte de mim

1 comentário:

Anónimo disse...

O qu aqui está é tão bom que até se experimenta a vertigem de saber aqui a essência.

Os teus poemas alimentam o meu espírito, alegra-me a alma e o meu corpo rejuvenesce.

Parabéns!!
Força!!!!

mamy