O trago amargo do café
escorre-me pelas mãos pobres e perdidas
Um bafo quente sem fé
sufoca-me a memória de férias coloridas
Dentro de mim um só pensamento
perdido, vazio do tempo
um sonho amarelecido
já sem brilho, adormecido
Nada.
Só o vento que espera os carros
e os olhos que esperam descanço
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