De dentro de um quarto quadrado
encho de negro todo o meu fado
deixo que se decomponha o estado
e dedilho-me todo num bordado
Do fundo de um crânio fechado
queimo em gasolina todo o meu fado
escondo o me coração recortado
e faço do peito um verde prado
Da réstia de um ser cerrado
faço renascer todo o meu fado
revisto o peito de contraplacado
Do interior de um ser renovado
passa a ser brilhante todo o meu fado
e no caminho não há cor senão dourado
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