terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Vem dançar

Foi minha a culpa?
Fui eu que destrui
aquilo que eu proprio fiz?
nunca fui para ti
o que sempre quis.
Terei percebido tarde
o que cedo foi evidente?
enquanto o teu sorriso mentia
o olhar fugia indiferente
escondendo de mim
o que todo o mundo via.
A paixão cegou-me a vista
distorceu-me a razão
e se por segundos via a verdade
fugia dela a correr
por saber que me era tão triste.


Ainda te vejo quando adormeço
o teu nome ainda me acorda
mesmo sabendo que não te mereço.
Ainda quero o teu sorriso,
vou fazê-lo verdadeiro
e colar o teu olhar
bem perto do meu beijo.

O passado foi tão negro
tão cheio de olhos molhados
de desilusão e sofrimento
das lagrimas geladas que corriam livremente.
Vamos fazer do futuro um nvo momento
uma nova historia, um novo filme
sem pianos graves e flautas cortantes
só com guitarras de notas voadoras
e com os nossos corações a tocar
baterias vermelhas em conjunto
em harmonia desta vez.

Ainda te vejo quando adormeço
o teu nome ainda me acorda
mesmo sabendo que não te mereço.
Ainda quero o teu sorriso,
vou fazê-lo verdadeiro
e colar o teu olhar
bem perto do meu beijo.

Vem então dançar na nova madrugada
que o sol apaga a dor da noite gelada.

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