quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ainda que chôva

Se te esquecesses de mim
com a mão ainda na minha
se te esquecesses e largasses no chão
a minha mão perdida
se tudo isso se passasse num sonho
ainda assim terias tu desculpas para me dar?
de sorriso aberto no ar
com a noite a carregar-me nos ombros?
se a chuva fosse minha
abrias-me o guarda-chuva vermelho
que nos esquecemos em casa?

1 comentário:

Anónimo disse...

Ainda que tudo se altere à nossa volta; para toda a eternidade tu farás sempre parte de mim!
Estarás permanentemente comigo, o meu amor por ti existirá sempre. Ainda que eu te pareça ausente é de ti que os dias se fazem...
"Ainda que chova", ao teu lado terei sempre um "sorriso aberto ao ar".
Setembro trouxe-nos a Vida e o Amor!!... (há 25 anos).
Vivas a ti, meu poema!
Mamy