Esqueci-me de parar o trapézio
De onde me esqueço que balanço
Se parar para pensar
Caio na rede que não tenho
Fecho as mãos neste cilindro
Cheias de pó e suor dos dias
Em que me deixo balançar
em que deixo de respirar
Para sentir isto que sinto
Para voar sobre o infinito
De onde escrevo a medo
Este som de pequenino
Tshec!
Posso parar
agora
de vez
desta vez
Num papel
rodeado de branco
Uma pollaroid
feita de mim
1 comentário:
Amo-te, muito, filho.
mamy
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