Esquece-te
De tudo
Que magoa
Que entristece
Tudo
Que nos esquece
Por lembrar
tudo
que entristece
que magoa
Lembra-te
Lembra-me
O amor
sempre
segunda-feira, 16 de março de 2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
Adolescente
Quando era mais novo
ousei pensar
que todo este choro e dor
eram a minha adolescencia
eu gostava que acabasse
a dor, ou a adolescencia
o que quer que seja
que me esmaga inteiro.
ousei pensar
que todo este choro e dor
eram a minha adolescencia
eu gostava que acabasse
a dor, ou a adolescencia
o que quer que seja
que me esmaga inteiro.
domingo, 1 de março de 2009
Bandido
De dentro surge a ideia
De fora o tempo esbate-lhe
perdê-la para sempre na teia
ou deixar que se espalhe
No meu corpo de ideias surradas
Na minha cabeça de mãos amarradas
O esquecimento da lembrança
de escrever ainda criança.
Tirar de mim o prazer
de finalmente me ler
Falta-me o papel impresso
o texto a negro num fundo branco
o titulo de espanto
o livro de regresso
Quero-me ver nas livrarias,
quero sentir-me artista
para que exista
para essa cadeira que dizias
Poemas sem um poeta
como saídos de uma mãe incerta
Orfãos de pai e papel
Fartos de um mundo cruel
Poemas de um bandido
Que canta só e perdido
Coberto de penas e alcatrão
Á espera de uma só mão
De fora o tempo esbate-lhe
perdê-la para sempre na teia
ou deixar que se espalhe
No meu corpo de ideias surradas
Na minha cabeça de mãos amarradas
O esquecimento da lembrança
de escrever ainda criança.
Tirar de mim o prazer
de finalmente me ler
Falta-me o papel impresso
o texto a negro num fundo branco
o titulo de espanto
o livro de regresso
Quero-me ver nas livrarias,
quero sentir-me artista
para que exista
para essa cadeira que dizias
Poemas sem um poeta
como saídos de uma mãe incerta
Orfãos de pai e papel
Fartos de um mundo cruel
Poemas de um bandido
Que canta só e perdido
Coberto de penas e alcatrão
Á espera de uma só mão
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