Escorre veloz um frio gelado
Esconde-se o calor na lua
Escorre sangue do meu lado
Esconde a minha mão na tua
Esconde os olhos deste fado
Escorre de mim esta dor crua
Esconde-se em mim o pecado
Escorre o sangue na tua rua
Explode no peito o terror
Espalho no chão o respirar
Exsico de mim a dor
Espreme-se a luz do olhar
Exclui-se de mim o amor
Esgana-se a vida no ar
quinta-feira, 27 de março de 2008
terça-feira, 11 de março de 2008
A chuva dos dias
Os dias comem os dias.
Anda mexe-te.
Vai para ali, vem para aqui.
Come,bebe, respira, vive,
escreve, estuda, escravo,
faz, trabalha, atravessa está verde,
dois minutos, João de Deus
sete minutos, Carolina Michaelis
Quem?
Luzes que passam sobre a tua cabeça
que passam ao lado do teu ombro
a cabeça encostada no ombro
corre! desce! sobe! morre!
Próxima paragem, última paragem
ementa para quarta-feira 12 de março
Celi na brasa com reboliço
horário, de trabalho, de estudo
Sono
Acordas na tarde, na noite
e de manha cedo
adormeces
hoje pouco
amanha nada
depois pouco
dormes cedo
cedo demais
Dormes no autocarro
pi-pi-pi-pi
as portas fecham-se
os olhos fecham-se
a mente fecha-se
pi-pi-pi-pi
paragens
paragem
não pares
o sol nasce
e põe-se
tu nasces e nasces e nasces
só te pões no fim
ainda é cedo
acorda
Levanta-te
anda
lá
acorda
Descança
Deixa cair o sono
Afaga-me o cabelo
Quero dormir
Sonhos
Sonhos quentes de verão
Anda mexe-te.
Vai para ali, vem para aqui.
Come,bebe, respira, vive,
escreve, estuda, escravo,
faz, trabalha, atravessa está verde,
dois minutos, João de Deus
sete minutos, Carolina Michaelis
Quem?
Luzes que passam sobre a tua cabeça
que passam ao lado do teu ombro
a cabeça encostada no ombro
corre! desce! sobe! morre!
Próxima paragem, última paragem
ementa para quarta-feira 12 de março
Celi na brasa com reboliço
horário, de trabalho, de estudo
Sono
Acordas na tarde, na noite
e de manha cedo
adormeces
hoje pouco
amanha nada
depois pouco
dormes cedo
cedo demais
Dormes no autocarro
pi-pi-pi-pi
as portas fecham-se
os olhos fecham-se
a mente fecha-se
pi-pi-pi-pi
paragens
paragem
não pares
o sol nasce
e põe-se
tu nasces e nasces e nasces
só te pões no fim
ainda é cedo
acorda
Levanta-te
anda
lá
acorda
Descança
Deixa cair o sono
Afaga-me o cabelo
Quero dormir
Sonhos
Sonhos quentes de verão
terça-feira, 4 de março de 2008
Semi Soneto Sonhador
Quero ser corvo
e logo a seguir morro
Quero ser talvez um estorvo
e logo a seguir corro
Assobiar num poste de iluminação
bater asas e deixar cair penas
fazer uma canção
Quero plantar açucenas
quero que desligues a televisão
destruir o mundo de antenas
e logo a seguir morro
Quero ser talvez um estorvo
e logo a seguir corro
Assobiar num poste de iluminação
bater asas e deixar cair penas
fazer uma canção
Quero plantar açucenas
quero que desligues a televisão
destruir o mundo de antenas
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